Afinal, o que é "prever tendências"?



Dias atrás, me encontrei com um grupo de mães e ouvi “Oi, comecei a te seguir no Instagram e vi que você pesquisa tendências, mas o que você faz de verdade? Você trabalha como?”

A resposta veio simples e direta: “Eu prevejo o futuro. É como ser uma cartomante, mas dos comportamentos de consumo e de tudo o que envolve varejo.”

O nome “oficial” da profissão é coolhunter, do inglês “caçador de coisas legais”, mas esse termo esquisito caiu em desuso durante a pandemia. Inclusive considero esse evento um marco para o rumo da pesquisa de tendências como produto. Até então “prever tendências” era algo relacionado apenas à moda, os coolhunters eram desconhecidos pela grande maioria do mercado de varejo. (Explicarei melhor sobre esse marco no próximo post deste blog)

Muito mais que saber qual a cor da moda ou a roupa que vai bombar no próximo verão, prever tendências é conseguir compreender para onde as pessoas estão olhando sem que elas mesmas tenham se dado conta ainda. É descobrir a origem, a raiz de assuntos, produtos e comportamentos e estar preparado para se instalar na realidade, ainda que ela seja difícil de engolir.

Eu sempre falo que esse conhecimento não tem só a finalidade de gerar mais lucro para empresas ou evitar que seu negócio vá à falência. Qualquer pessoa pode se beneficiar disso: desde a mãe que deseja compreender o comportamento do seu filho adolescente até o CEO de uma grande multinacional.

E é por esse motivo que, apesar das correrias da vida, continuo me dedicando à minha pesquisa e compartilho o máximo que consigo com meus leitores.

Pode ser difícil descobrir que muitas das nossas decisões são pautadas por movimentos sociais que jamais poderíamos imaginar. Mas se você deseja descobrir tudo o que não te contaram sobre as tendências do momento, permaneça por aqui!


Comentários

  1. Bom dia, Bárbara, tudo bem? Gostei da sua abordagem. Poderia esclarecer uma percepção que tenho? Noto um retorno às coisas antigas, não um saudosismo – embora isso exista –, mas às coisas mais fundamentais, ou a alguma coisa que dêem um norte para a vida. As pessoas sentem falta de algo que não conseguem nomear e isso influencia no mercado? Abraço, fique com Deus.

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